sexta-feira, 5 de abril de 2013

Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação (RICI)

Saudações arquivísticas!

A Arquivologia está "bombando"!
 
Segue mensagem da prof. Geogete Medleg:

Gostaria de compartilhar com todos vocês o último número da Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação (RICI), voltado para a epistemologia arquivística:


Este número foi organizado com o apoio de professores da UnB e da UFMG, reunindo artigo de professores e pesquisadores da área.

Abraços para todos,

Angelica

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Dicionário da Administração Pública Brasileira do Período Colonial

Saudações arquivísticas!

Para os colegas estudantes de Arquivologia (e História, por que, não?), segue uma  ferramenta bastante útil:

Novos verbetes disponíveis no Dicionário Online da Administração Pública Brasileira - Período Colonial
Lançado no segundo semestre de 2011, o Dicionário Online da Administração Pública Brasileira do Período Colonial (1500-1822) do programa de pesquisa Memória da Administração Pública Brasileira (MAPA) reúne uma série de verbetes referentes a órgãos e cargos administrativos existentes no Brasil desde as primeiras décadas após o descobrimento até a Independência.





Durante esse um ano e meio de existência, já foram disponibilizados cerca de 80 verbetes, tendo como foco principal os órgãos da administração pública que existiam durante o período joanino (1808-1822), visto que a vinda da Corte portuguesa para o país em 1808 promoveu um extenso conjunto de reformas administrativas.
Agora, o Dicionário inicia uma nova fase, onde serão implantados verbetes que buscam complementar o material já existente, como foco em um período anterior a vinda da família real. São cerca de 40 novos textos que serão inseridos ao longo de 2013, produzidos no âmbito do projeto "Administração Colonial: Fiscais e Meirinhos na base Mapa", que buscou adaptar e revisar o conteúdo da publicação Fiscais e Meirinhos: a administração no Brasil colonial, lançada em 1985.

 Segue link disponível: http://linux.an.gov.br/mapa/?p=1181

Lançamento da publicação Arquivo Nacional 1808-2012

Saudações arquivísticas!

 Divulgando. O preço está ótimo, principalmente para nós, estudantes!

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Lançamento da pucablição Arquivo Nacional 1808-2012

A que época remonta o desejo de guardar a memória das práticas políticas e das relações econômicas e sociais? Como o Estado moderno centralizou os arquivos governamentais? Em que contexto foi criado, no Brasil, um arquivo para guardar e conservar os documentos que pudessem interessar à "história do país e à administração em seus diferentes ramos?"
Essas são algumas das questões contempladas no livro "Arquivo Nacional: 1808-2012", que aborda a trajetória do Arquivo Nacional desde a década de 1830 até os dias atuais.
Em suas páginas o leitor encontrará a história da mais relevante instituição arquivística do país. De guardião de documentos das secretarias de Estado, no Império, a órgão central do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo (SIGA), da administração pública federal , são 174 anos nos quais o Arquivo Nacional ocupou diversas sedes, da rua da Guarda Velha, hoje Treze de Maio, à Praça da República, onde está instalado, desde 2004, no conjunto arquitetônico criado para abrigar a Casa da Moeda.
Nessa longa trajetória alguns momentos merecem destaque como a gestão de Joaquim Pires Machado Portela, de 1873 a 1898. No século XX distingue-se o historiador José Honório Rodrigues que, logo no início da sua administração (1958-1963), instaurou um elemento crítico na história do Arquivo Nacional ao publicar um diagnóstico no qual assinalava a necessidade de modernizá-lo. Também merece destaque a gestão de Raul Lima (1969-1980), que filiou a instituição ao Conselho Internacional de Arquivos e à Associação Latino-Americana de Arquivos, ciente da relevância da articulação com esses organismos internacionais. Lima criou ainda o Mensário do Arquivo Nacional que, por dez anos, foi um importante instrumento de difusão de atividades técnicas e administrativas.
A ideia de modernização do Arquivo Nacional, tão cara a José Honório e a Raul Lima, seria retomada nos anos 1980, quando Celina Vargas do Amaral Peixoto assume a direção da Casa. Já alçada a órgão autônomo da estrutura direta do Ministério da Justiça, a instituição é transferida da Praça da República, nº 26, para o edifício anexo ao conjunto arquitetônico que, por tantos anos, abrigara a Casa da Moeda. Ainda na gestão de Celina ocorreram a fundação da Associação Cultural do Arquivo Nacional (ACAN) e a criação da revista Acervo, em 1986. Vale salientar que, na sua administração, foram lançadas as sementes para o papel que o Arquivo Nacional assumiria na década seguinte.
Nos últimos vinte anos fica evidenciado o processo de modernização do Arquivo Nacional e a sua capacidade de se articular junto à administração pública, aos órgãos de fomento e a organismos como a Unesco. Graças a isso, foi possível restaurar e equipar o conjunto arquitetônico tombado, promover eventos de difusão - além das exposições, o Recine, Festival Internacional de Cinema de Arquivo -, a edição de livros, revistas e sítios eletrônicos, realizar o concurso de monografias Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa, capacitar os servidores e prestar assistência técnica no país e no exterior, entre tantas outras iniciativas. Também cabe registrar a reestruturação da unidade regional no Distrito Federal, a criação do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq) e a integração da instituição aos organismos internacionais na área de arquivos.
Mais recentemente, o Arquivo Nacional vem, a partir do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo da Administração Pública Federal (SIGA), no qual atua como órgão central, coordenando, controlando, orientando e operando de maneira orgânica na gestão desses documentos .
Merece registro especial o empenho da instituição no recolhimento, guarda e acesso aos documentos produzidos pelos órgãos da administração federal no período do regime militar, notadamente aqueles provenientes das extintas unidades de segurança e informações integrantes do Sistema Nacional de Informações e Contrainformação (SISNI).
O livro "Arquivo Nacional: 1808-2012" tem 64 páginas, custo de R$15,00, e pode ser adquirido na sede da Instituição ou pelo endereço eletrônico: vendasdepublicacoes@arquivonacional.gov.br